CORROSÃO DO CONCRETO ARMADO POR AÇÃO DE CLORETOS E DIÓXIDO DE CARBONO

Autores

  • Gustavo Olinquevicz
  • Geyson Francez

Resumo

A corrosão pode ser defi nida como a deterioração de um material, geralmente, metálico. Quando tratamos da corrosão de armaduras, nas estruturas de concreto armado, consideramo-la como uma patologia das construções. Essa é a principal manifestação patológica em estruturas, além disso, nota- se a incidência cada vez mais constante dessa patologia nas construções. Os casos mais comuns de corrosões ocorrem pela ação de íons de cloreto e pelo dióxido de carbono. A corrosão depende de inúmeros fatores, como a qualidade dos materiais utilizados, espessura de cobrimento de concreto, a composição química do material, impurezas, pH, temperatura, entre outros. Em regiões litorâneas devido à atmosfera marinha, a estrutura fi ca sujeita à ação da névoa salina, podendo ocorrer maior proliferação da corrosão, devido às ações mais severas dos cloretos. Helene (1992) defi ne a corrosão das armaduras de concreto como um feito eletroquímico, podendo ser acelerado, quando há presença de agentes químicos, podendo ser externos ou internos ao concreto. No processo eletroquímico existe um ânodo e um cátodo; a água presente no concreto serve como eletrólito, então, se existir uma diferença de potencial (ddp), os elétrons fl uem da região anódica para a catódica, iniciando o processo de corrosão. A ausência de um desses elementos impossibilita o início da corrosão ou o inibe, caso o processo de corrosão esteja em andamento.

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