ANESTESIA INTRAÓSSEA EM ENDODONTIA

Autores

  • Fabrício Rutz da Silva
  • Edna Zakrzevski Padilha

Resumo

O controle efi caz da dor durante o tratamento endodôntico é fundamental para diminuir o desconforto do paciente e o estresse do operador. A técnica de bloqueio regional é muito utilizada para o tratamento endodôntico de molares inferiores com pulpite irreversível, porém nem sempre a anestesia pulpar obtida por esse tipo de técnica anestésica é completa. A literatura apresenta baixos índices de sucesso anestésico no bloqueio do nervo alveolar inferior para molares inferiores com pulpite irreversível variando entre 10% a 53,33%. Por isso várias técnicas de anestesia têm sido propostas para complementação, ou mesmo, substituição do bloqueio do nervo alveolar inferior, como, por exemplo, intraligamentar, intrapulpar, intraóssea e intrasseptal. Entre as técnicas citadas anteriormente, a anestesia intraóssea se destaca pelos índices de sucesso e pela versatilidade, podendo ser utilizada como técnica anestésica primária ou complementar. Em casos de pulpite irreversível, quando a anestesia intraóssea foi usada como técnica principal, os índices de sucesso são altamente signifi cativos, variando de 74% a 100%. Bangerter et al. (2009), ao pesquisarem o uso de técnicas anestésicas utilizadas por endodontistas nos EUA, constataram que 94,77% dos entrevistados que participaram do estudo fi zeram uso de anestesia intraóssea. Nesse tipo de técnica anestésica, a solução é depositada diretamente no osso esponjoso, próximo ao dente a ser anestesiado, o que permite uma absorção diretamente para a circulação sanguínea.

Edição

Seção

Comunicação Oral