UTILIZAÇÃO DE LÍQUENS COMO BIOINDICADORES DA QUALIDADE DO AR NA REGIÃO SUL DO BRASIL

Autores

  • Cesar Volanick
  • Francini Karpinski
  • Izabelle Maria dos Santos
  • Jamerson Jubanski

Resumo

O aumento da população mundial e as consequências que podem resultar desse processo são uma das maiores preocupações atuais. Entre algumas das consequências estão o aumento do consumo de alimentos, a quantidade de resíduos gerados, o crescimento desordenado de construções civis, entre outros, podendo assim causar grandes impactos no ambiente. Entre as diversas poluições e impactos que são causados pela ação do ser humano, a que infl uencia na qualidade do ar é uma das que mais gera danos no meio ambiente. Ela ocorre devido à contaminação por diferentes substâncias; uma das principais formas é proveniente da queima de combustíveis fósseis (FREEDMAN, 1995; HAN E NAEHER, 2006). A defi nição para poluente atmosférico se dá como qualquer substância adicionada à atmosfera, em concentrações sufi cientemente altas para causar efeitos mensuráveis nos seres vivos (FREEDMAN, 1995). Esses poluentes atmosféricos podem ser divididos em primários, quando são liberados diretamente das fontes de emissão, como o dióxido de enxofre (SO2), o sulfeto de hidrogênio (H2S), os óxidos de nitrogênio (NOx), a amônia (NH3), o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) ou poluentes secundários, os quais se formam na atmosfera por meio de reações químicas entre os poluentes primários. Entre estes, destacam-se o peróxido de hidrogênio (H2O2), o ácido sulfúrico (H2SO4), o ácido nítrico (HNO3), o trióxido de enxofre (SO3), os nitratos (NO3 -), os sulfatos (SO4 2-) e o nitrato de peroxiacetila - PAN - (CH3 = OO2NO2), e os dois últimos estão entre os mais prejudiciais aos seres vivos (FREEDMAN, 1995).

Edição

Seção

Comunicação Oral